1.Pioneiro de uma nova forma de expressão
Shepard Fairey firmou sobre Vhils: “a característica mais excitante da ‘street art’ é que, se determinada estética for demasiado sugada pelo paradigma dominante, é possível encontrar alternativas. Vhils foi pioneiro de uma nova forma de expressão da qual é, até agora, o melhor representante”. Vhils continua a evoluir e a impulsionar o seu estilo ao esculpir em grande escala rostos de figuras anónimas, de forma a revelar as camadas inferiores ocultas e a fragilidade do espaço urbano. Surgiu na cena artística em 2008, ao criar uma revolução, através da sua prática artística inovadora, na qual a destruição é uma forma de construção.
Vhils tornou-se um fenómeno internacionalmente, principalmente pelos seus trabalhos murais no espaço público, homenageando José Saramago, Zeca Afonso, entre outros. Costuma esculpir os rostos nos espaços públicos - na lateral de edifícios - com uma variedade de ferramentas e materiais que podem deixar uma marca ou remover materiais, incluindo martelos, brocas, ácido de gravação, alvejante e explosivos. Além de escultura mural, também tem vindo a explorar outros meios como a serigrafia, a instalação e outros suportes, como cartazes publicitários, portas de madeira e placas de metal que recolhe das ruas.
2. Colaborou com Banksy
Colaborou com o artista inglês Banksy, durante os anos que viveu em Londres. Vhils estudou arte na St Martin’s School, e seu trabalho reflecte o novo cosmopolitismo. O espaço onde cresceu, Seixal, um subúrbio industrializado do outro lado do rio de Lisboa (Portugal), influenciou profundamente a sua prática pelas transformações provocadas pelo intenso desenvolvimento urbano, nas décadas de 1980 e 1990. Tal como Bordalo II, Banksy e Jean-Michel Basquiat, foi nas ruas que se formou a base para a sua produção artística inicial, acabando por projetar as suas percepções do mundo exterior por meio dos seus atos criativos.
3.Colocou Lisboa no mapa da Arte Urbana
Nos últimos anos, Lisboa tem-se tornado uma das cidades mais reconhecidas pela arte urbana a nível mundial. A capital portuguesa destaca-se pela diversidade das intervenções artísticas que todos os dias surgem nas ruas, nos mais diferentes espaços.
4. Fundou a Galeria Underdogs
Underdogs é uma plataforma cultural sediada em Lisboa, Portugal, que engloba uma galeria com duas áreas de exposição, um programa de arte pública, a produção de edições de artistas e o desenvolvimento de projetos de arte comissionados. Fundado em 2010 e consolidado na sua forma atual em 2013, o Underdogs trabalha com um elenco diversificado de artistas portugueses e internacionais ligados ao universo da arte contemporânea de inspiração urbana, fomentando o desenvolvimento de relações estreitas entre criadores, público e cidade.
5. Curador e programador do Festival Iminente
O Festival Iminente é onde as melhores expressões da cultura urbana à escala global se juntam numa explosão de criatividade e entretenimento. Desde 2016, o Festival Iminente passou por cinco cidades em quatro países, com um total de nove edições que contaram com mais de 300 artistas portugueses e internacionais. Sublinhado pela parceria curatorial entre o Iminente, Alexandre Farto aka Vhils e a Underdogs, este é um espaço para o espírito livre da cultura urbana em todas as suas formas.
6. Vhils produziu vídeos para bandas como os U2
É um dos artistas portugueses em maior ascensão internacional. Esculpe e explode paredes, faz vídeos para bandas como os U2, quer experimentar o cinema.
7. Vhils entrou no mundo dos NFTs
Leilão com curadoria da Underdogs pretende transformar arte "efémera" em algo "eterno". É a primeira experiência em Portugal com estes criptoativos que já batem recordes lá fora. Os NFTs criaram um movimento de arte digital inovador liderado por artistas e uma comunidade de colecionadores. Em Portugal, destacamos o crescimento desta prática com o artista Alexandre Farto, conhecido por Vhils, por ter dado grandes passos no mundo dos NFTs. Esta consiste num vídeo que captura o momento exato em que os explosivos que o artista português usa no seu trabalho – que transforma a destruição em criação. O vídeo foi filmado através de slow motionavançado, incluindo 2000 frames por segundo, o que oferece uma experiência e perspetiva única sobre o processo de criação único de Alexandre Farto. “Rupture” faz parte da META_VS: A CRYPTO ART EXPERIENCE IN 3 METAVERSES, uma ação da BEYOND THE STREETS que visou promover a comunidade artística no blockchain através de exposições, lançamentos de peças, colaborações exclusivas de artistas e conversas no ClubHouse e YouTube. Durante esses dias a feira virtual de arte da NTWRK apresenta trabalhos exclusivos de nomes como Felipe Pantone, Mister Cartoon, DABSMYLA, POSE e Tim Conlon. O artista visual português tem cativado o mundo artístico nos últimos 15 anos com suas técnicas únicas que consiste na subtração dos próprios edifícios. Vhils tem vindo a usar de tudo, desde bisturis e cinzéis a brocas, até explosivos para destruir paredes em ruínas, revelando rostos realistas de moradores locais e muitas vezes marginalizados. Agora o artista passou esta mensagem para os NTFS, sendo a primeira experiência em Portugal com estes criptoativos. Empresas como a Verisart facilitaram a entrada de artistas, como Vhils, no espaço dos NFT. Ajudaram os criadores a utilizar a tecnologia blockchain, certificar e vender os seus trabalhos. Os NFTs tornaram-se numa maneira dos artistas se expressarem sem censura, numa rede gratuita e de acesso aberto onde conseguem partilhar a sua criatividade e provar a propriedade sobre ela.