Faleceu hoje aos 91 anos de idade, Maria da Graça Dias Coelho Carmona e Costa, Co-Fundadora e Presidente do Conselho de Administração da Fundação Victor e Graça Carmona e Costa.
O seu desaparecimento representa uma enorme perda para a família, para a Fundação e, estamos certos, para todos aqueles que ela, ao longo de mais de cinco décadas, apoiou sem reservas, promovendo, de maneira entusiástica, o dinamismo da arte Portuguesa.
Desde a sua colaboração com a Galeria Quadrum, em Lisboa, até à criação e gestão do seu próprio espaço, a Giefarte, e à criação e administração da Fundação que, com o seu marido, instituiu, que a sua incessante energia, curiosidade e generosidade foi posta ao serviço da arte e dos artistas. Apoiou outros museus, associações culturais, editoras..., mas o seu amor dirigia- se em especial aos artistas que apoiou directamente, nomeadamente ao constituir na Fundação uma das mais ricas colecções de arte contemporânea Portuguesa.
Essa colecção encontra-se agora em exposição (sob o título « Álbum de Família ») numa iniciativa conjunta da Fundação EDP/MAAT e da Fundação Carmona e Costa, nos espaços de ambas as instituições e justifica por si só a missão da sua vida.
Várias vezes os poderes públicos reconheceram o seu papel no desenvolvimento da arte contemporânea Portuguesa, tendo sido condecorada pela Câmara Municipal de Lisboa com a Medalha Municipal de Mérito Cultural em 2016, pelo Ministério da Cultura com a Medalha de Mérito Cultural em 2018, pela Presidência da República em 2019 foi condecorada Comendador da Ordem do Mérito, e por fim em 2020, pelo Vaticano, condecorada com a Dama da Ordem Equestre de São Gregório Magno pelos seus serviços à Igreja e à Humanidade.
Fonte: Comunicado de imprensa da Fundação Victor e Graça Carmona e Costa