Do total de oito exposições, sete vão estar em estreia absoluta em Serralves. "A Balancing Line", de Alexander Calder, vai poder ser vista a partir de junho. O Museu Serralves vai ter uma nova ala, no ano em que inaugura a exposição das obras do BPP - Banco Privado Português. "Já estava cá uma parte, este ano passa a estar toda, a partir da primavera", revela a presidente da Fundação Serralves, durante a conferência de apresentação da programação de 2023.
Ana Pinho explica que o novo edifício do museu vai permitir "ter a coleção sempre exposta, assim como captar novos arquivos e novos depósitos". A responsável defende que ter uma "área para expor em permamência é fundamental". O Museu vai contar com exposições de artistas nacionais e internacionais, como a obra do norte-americano Alexander Calder, que vai abordar a relação com o catalão Joan Miró, e uma mostra pensada por Dan Graham sobre arquitetura. A primeira a ser inaugurada será a da portuguesa Carla Filipe, em março. "A programação de Serralves será forte em todas as suas áreas de atuação, sempre num equilíbrio estratégico entre as iniciativas do grande público e projetos mais experimentais", adianta a presidente de Serralves.
Um dos momentos altos da programação é o regresso do Serralves em Festa, depois de três anos de interrupção, este evento de entrada livre vai realizar-se entre os dias 2 e 4 de junho. Outro marco deste ano para a fundação, é o centenário do Parque de Serralves e, por isso, toda a programação é direcionada para as comemorações desta data.
O cinema não fica de fora, com a Casa do Cinema Manoel de Oliveira a apresentar uma série de exposições não só de Manoel de Oliveira, como da dupla de cineastas Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Depois de várias interrupções, nos últimos dois anos devido à pandemia, a programação de Serralves para 2023 não só regressa à normalidade, como também traz novidades.