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5 Espaços a conhecer neste fim de semana (GRÁTIS)
Anda à procura de programa cultural mas não pretende gastar muito dinheiro? Desde de belos jardins até às obras de arte de artistas consagrados, descubra nesta lista cinco espaços que pode visitar de forma gratuita durante este fim de semana.
Museu Calouste Gulbenkian (Gratuito sábado após as 14h)
O Museu Calouste Gulbenkian, tem uma das mais importantes coleções particulares do mundo, acumulada em vida por Calouste Gulbenkian e apresentada num edifício criado para o receber, no coração de um dos jardins mais emblemáticos de Portugal. Fundação Calouste Gulbenkian foi criada em 1956 por testamento de Calouste Sarkis Gulbenkian, filantropo de origem arménia que viveu em Lisboa entre 1942 e o ano da sua morte, 1955. Actualmente, possui um museu, que alberga a coleção particular de Calouste Gulbenkian, com peças que vão desde do periodo egipcio, passando pelo grego-romano, até pinturas, esculturas e artes decorativas do século XV, XVII e XVIII. Além disso, também tem um Centro de Arte Moderna (CAM) que detém uma das mais importante coleção de arte moderna e contemporânea portuguesa, uma orquestra e um coro, uma relevante biblioteca e arquivo de arte e um magnifico jardim, numa zona central da cidade de Lisboa, onde também decorrem atividades educativas. Sábado após as 14h pode visitar o museu de forma gratuita. Os jardins são sempre de acesso público.
Museu de Serralves (Primeiro domingo do mês)
Sob o lema Renovar o Passado, Construir o Futuro, a Fundação de Serralves anunciou a programação para 2022, na qual se destaca uma grande exposição de Rui Chafes, cujas peças se dispersarão pelo Parque, mas ocuparão também várias salas do Museu, numa retrospectiva de todo o percurso do artista. A exposição de Rui Chafes terá “um foco específico raramente explorado no seu trabalho, que é a sua relação com a arquitectura”, adiantou Philippe Vergne, director artístico do Museu de Serralves. Atualmente, encontram-se em exibição primeira exposição de Tarek Atouiem Portugal, parte do projeto I/E, Ai Weiwei no jardim de Serralves, a exposição de Mark Bradford, centrada na produção artística dos últimos três anos, a coleção de Joan Miró, a instalação sonora de Christina Kubisch e muito mais.
Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Domingo na parte da manhã)
É sob o mote do “Ritual do Encontro” que o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) apresenta o seu programa de celebração após uma década de existência. Entre Março e Setembro estão previstas exposições, conversas, performances e workshops. No ano em que assinala dez anos de existência, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) quer projectar o futuro reflectindo sobre o seu passado. O museu, inserido na Plataforma das Artes e da Criatividade – obra maior da Guimarães Capital Europeia da Cultura (CEC) 2012 –, vai apresentar, até Setembro, um programa multidisciplinar com exposições, conversas, performances e workshops, convocando artistas de vários pontos do globo a olhar para as três colecções de arte africana, pré-colombiana e chinesa de José de Guimarães que preenchem o museu há uma década.
Galerias Rua de Miguel Bombarda
A Rua de Miguel Bombarda acolhe algumas das mais conhecidas galerias da Invicta, espaços, assim como muitas lojas de decoração e design de interiores e livrarias temáticas. Em 1993, A Fernando Santos iniciou uma concentração de espaços dedicados à arte nesta zona. Trabalha sobretudo com artistas consagrados, de que são exemplo os portugueses Nikias Skapinakis, Gerardo Burmester e Pedro Cabrita Reis, assim como os internacionais Antoni Tàpies, Julian Schnabel e Santiago Ydáñez. Mas também há lugar para artistas emergentes. Nesta rua também exista a Ap’Arte Galeria, um espaço decidicado na promoção de jovens emergentes, a par da apresentação de artistas consagrados, cujo trabalho seja uma referência no panorama artístico contemporâneo. Com um acervo composto por mais de 50 artistas – entre eles Júlio Resende e Filipa Sottomayor –, encontra diversas linguagens da arte contemporânea, como a fotografia, a escultura e a pintura. Visite esta rua e descubra os diferentes espaços.
Atelier Museu Júlio Pomar (Entrada com custo de 2€. Domingo e Feriados, 10h às 13h, entrada gratuita para os Residentes em Lisboa)
O Atelier-Museu Júlio Pomar conta com um acervo de várias centenas de obras, doadas pelo artista à Fundação Júlio Pomar e depositadas por esta no Atelier-Museu. A relevância deste acervo, que inclui pintura, escultura, desenho, gravura, cerâmica, colagens e assemblage, prende-se também com o testemunho histórico que envolve. O conjunto de obras que compõe o depósito mostra, talvez como nenhum outro no panorama das artes plásticas nacionais, o percurso de um artista que experienciou diferentes épocas, períodos e contextos políticos, absorvendo influências plásticas e, simultaneamente, quebrando com elas. Assim, a um só tempo, este acervo constrói e integra em si uma parcela da história da arte, num arco temporal que vai do neo-realismo à completa assunção da modernidade, espelhando a conquista da autonomia artística e dos seus desenvolvimentos plásticos. Além das obras de arte, o património, depositado pela Fundação Júlio Pomar no Atelier-Museu, abrange um acervo documental e bibliográfico, composto por centenas de imagens, livros e catálogos, artigos de jornal e outros registos históricos. Estes permitem enquadrar a obra do artista em cada época e contexto, e perceber o seu impacto estético e sociocultural. Considerando este domínio, o trabalho do museu envolve também o estudo e sistematização contínua do acervo. A entrada geral tem o custo de 2€ e ao domingo e Feriados, 10h às 13h, a é entrada gratuita para os Residentes em Lisboa.