O processo de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), plataforma de circulação, divulgação e promoção da arte contemporânea, reabre hoje, anunciou a Direção-Geral das Artes (DGArtes).
A adesão à RPAC visa "entidades proprietárias e/ou gestoras de equipamentos culturais, sediadas em território nacional, que promovam atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea", recorda a DGArtes, num comunicado publicado hoje no seu site oficial.
A primeira fase de adesão à RPAC decorreu entre 15 de setembro e 18 de novembro de 2022. Quando reabrir, esta sexta-feira, "o processo de credenciação passará a estar aberto em regime de permanência, sem interrupções, para as demais entidades que queiram submeter futuramente os seus pedidos".
Em fevereiro do ano passado, ficou a saber-se que a RPAC integra 58 entidades que dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística, em 36 concelhos portugueses do continente e ilhas.
Dos 66 espaços, seis são no Alentejo, três no Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte - 14 na área Metropolitana do Porto -, dois na Região Autónoma da Madeira e um na Região Autónoma dos Açores.
O diploma do Governo que criou a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea, publicado em 11 de maio de 2021 em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.
Este projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à coleção do ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo desencadeou um mapeamento dos espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional.
Fonte: DGArtes/span>