A maior exposição dedicada ao pintor neerlandês Vermeer terminou domingo no museu Rijksmuseum, em Amesterdão, com um recorde de cerca de 650.000 visitantes, anunciou a instituição.
A exposição inaugurou em fevereiro, batendo logo um primeiro recorde de bilheteira, com a venda antecipada de mais de 200.000 entradas. No encerramento de portas, a exposição contabilizou cerca de 650.000 visitantes, provenientes de 113 países, o que significa que foi a exposição de maior sucesso da história do museu, em termos de afluência.
Apesar de a exposição retrospetiva chegar agora ao fim, o museu anunciou que seis das pinturas de Vermeer vão continuar expostas no Rijksmuseum até 10 de outubro e que o resultado do trabalho de investigação e estudo sobre a obra será revelado em 2025, quando se cumprirem os 350 anos da morte do pintor.
Em novembro passado, quando foi anunciada a lista das obras de Vermeer que estariam em exposição, o diretor do Rijksmuseum, Taco Dibbits, disse que esta mostra seria "uma oportunidade sem precedentes" para "todos os apaixonados por Vermeer, mas também para investigadores, conservadores e historiadores de arte" apreciarem "um tão elevado número de pinturas num só espaço".
Isto porque uma das particularidades foi a reunião de obras de Vermeer que estão espalhadas por 14 museus ou coleções privadas em sete países, incluindo sete pinturas que já não eram mostradas nos Países Baixos há mais de dois séculos, escreveu a agência Associated Press.
Do pintor barroco, sobre quem ainda se sabe pouco da vida pessoal, foram mostrados retratos, paisagens e algumas pinturas de cariz religioso, desvendando a mestria do jogo de luz e sombra, refere o Rijksmuseum.