Francisco Bores nasceu em Madrid, Espanha, em 5 de maio de 1898. Inicialmente, ingressou na Escola de Engenheiros de Caminhos, Canais e Portos, e também estudou Direito, mas abandonou ambos os cursos para se dedicar exclusivamente à pintura. Em 1916, entrou na Academia de Cecilio Plá, onde estudou durante três anos, desenvolvendo as suas habilidades artísticas. Bores esteve envolvido no movimento ultraísta, uma corrente de vanguarda literária e artística que se desenvolveu em Espanha
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Francisco Bores nasceu em Madrid, Espanha, em 5 de maio de 1898. Inicialmente, ingressou na Escola de Engenheiros de Caminhos, Canais e Portos, e também estudou Direito, mas abandonou ambos os cursos para se dedicar exclusivamente à pintura. Em 1916, entrou na Academia de Cecilio Plá, onde estudou durante três anos, desenvolvendo as suas habilidades artísticas.
Bores esteve envolvido no movimento ultraísta, uma corrente de vanguarda literária e artística que se desenvolveu em Espanha no início do século XX, caracterizada pela busca de novas formas de expressão e pela ruptura com a tradição. Em 1925, participou na Primeira Exposição de Artistas Ibéricos, onde as suas obras foram rejeitadas pelo público, o que o levou a tomar a decisão de se mudar para Paris.
Em Paris, Francisco Bores integrou-se rapidamente no círculo artístico da cidade, estabelecendo amizades com figuras icónicas como Pablo Picasso, Juan Gris e Pablo Gargallo. Foi também em Paris que conheceu os marchands de arte Jacques Bernheim e Léonce Rosenberg, que começaram a vender as suas obras, ajudando a estabelecer a sua reputação no meio artístico.
Ao longo da sua carreira, Bores desenvolveu um estilo único que combinava elementos do cubismo e do fauvismo, com uma paleta de cores vibrante e uma abordagem inovadora à forma e à composição. A sua obra evoluiu constantemente, refletindo a sua busca incessante por novas formas de expressão e a sua resposta às influências do ambiente artístico em que estava inserido. Francisco Bores faleceu a 10 de maio de 1972, em Paris, deixando um legado duradouro na arte contemporânea. As suas obras continuam a ser admiradas e estudadas, celebrando a sua contribuição significativa para o desenvolvimento da arte moderna. A sua capacidade de se reinventar e de transcender fronteiras artísticas garante-lhe um lugar de destaque na história da arte.