Rafael Canogar (Toledo, 1935) é uma figura-chave para a História da Arte Contemporânea como membro fundador do grupo El Paso (1957-1960) e um pioneiro e representante de vários estilos artísticos. Desde muito jovem a sua aptidão para o desenho e o óleo fez dele discípulo de Vázquez Díaz e, após abandonar os estudos em 1948, dedicou-se ao estudo dos grandes pintores da sua época, como Braque, Picasso e Miró. Na sua primeira fase, abraça o
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Rafael Canogar (Toledo, 1935) é uma figura-chave para a História da Arte Contemporânea como membro fundador do grupo El Paso (1957-1960) e um pioneiro e representante de vários estilos artísticos. Desde muito jovem a sua aptidão para o desenho e o óleo fez dele discípulo de Vázquez Díaz e, após abandonar os estudos em 1948, dedicou-se ao estudo dos grandes pintores da sua época, como Braque, Picasso e Miró. Na sua primeira fase, abraça o informalismo com grande carga material. Nos anos 1950 começou a expor individualmente na Espanha e logo também em Paris e várias cidades da Itália. Sucesso e crítica acompanham-no aos Binears de Veneza e Alexandria e a exposições em Barcelona, Bruxelas, Nova Iorque e Roma. A atmosfera de encontro com pintores e críticos nacionais e internacionais inspira-o a juntar-se a outros jovens artistas para criar um espaço comum na arte contemporânea espanhola que rompe o isolamento em que se debatia a investigação artística nacional. Foi assim que surgiu o grupo El Paso que, apesar de estar ativo apenas há 3 anos, mudou completamente a paisagem cultural da época e foi responsável por uma infinidade de exposições, publicações e outros projetos. A última exposição do grupo é realizada por iniciativa de Canogar na sua galeria romana L'Attico e conta com a participação de Chirino, Feito, Millares, Rivera, Saura e Viola.