Foi precisamente num 5 de Novembro, como hoje, mas do ano de 1991, que a cruel e inultrapassável morte nos arrebatou esse gigante imenso da Banda Desenhada Portuguesa, Vítor Péon, que então residia em Carnaxide. Nascido em Luanda (Angola) a 3 de Abril de 1923, Vítor Amadeu Batista Péon Mourão, veio para Portugal quando tinha dez anos de idade. Aos 14 anos, iniciou-se como aprendiz de retocador de fotogramas... Assim foi o princípio de
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Foi precisamente num 5 de Novembro, como hoje, mas do ano de 1991, que a cruel e inultrapassável morte nos arrebatou esse gigante imenso da Banda Desenhada Portuguesa, Vítor Péon, que então residia em Carnaxide. Nascido em Luanda (Angola) a 3 de Abril de 1923, Vítor Amadeu Batista Péon Mourão, veio para Portugal quando tinha dez anos de idade. Aos 14 anos, iniciou-se como aprendiz de retocador de fotogramas... Assim foi o princípio de uma magnífica e brilhante carreira pelo mundo das Artes. Positivamente sonhador, foi espantosamente intenso em criações suas: ilustrador, capista, banda desenhista, caricaturista, fundador e/ou co-fundador de publicações, pintor (o que lhe valeu belos conselhos estimulantes de mestre Almada Negreiros), criador de colecções de cromos, tendo abordado ainda o Cinema de Animação. Deu aulas de Banda Desenhada no IADE (Instuto de Artes, Design e Empresa) e elaborou os fascículos de "História da Banda Desenhada" e "A Banda Desenhada Como Arte", com edição do FAOJ (Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis). Pela 9.ª Arte, abordou os mais diversos temas, com histórias isoladas e com heróis-séries, indo a sua preferência para o "western", aventuras nos mares e a História de Portugal. Ocasionalmente, passou também pela linha humorística. Colaborou praticamente para todas as publicações do género, mas é em "O Mosquito" e "Mundo de Aventuras", que mais vasta criação sua foi publicada. No entanto, não se podem olvidar as revistas "Pluto", "Diabrete", "Titã", "Cavaleiro Andante", "Tintin" (edição portuguesa), "Jornal do Cuto", etc,etc.
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