Num debate entre o abstrato e a figuração, Artur Bual (1926-1999) foi um dos primeiros artistas portugueses a expressar o próprio ato de criar, a partir da pintura gestual. Na década de 1950, Artur Bual apareceu no meio artístico português, ao mesmo tempo, que a arte abstrata se afirmava nos movimentos modernos. Nesta altura marcada pelas intensas mudanças de técnicas e formas plásticas, o artista português destacou-se no I
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Num debate entre o abstrato e a figuração, Artur Bual (1926-1999) foi um dos primeiros artistas portugueses a expressar o próprio ato de criar, a partir da pintura gestual. Na década de 1950, Artur Bual apareceu no meio artístico português, ao mesmo tempo, que a arte abstrata se afirmava nos movimentos modernos. Nesta altura marcada pelas intensas mudanças de técnicas e formas plásticas, o artista português destacou-se no I Salão de Arte Moderna da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1958, ao exibir a sua primeira pintura gestual. Com uma linguagem espontânea e emotiva, as suas telas são preenchidas de emoções através de gestos largos e dinâmicos e cores fortes como o preto, branco, amarelo, vermelho, azul e cinzento. Foi um dos maiores pintores portugueses da segunda metade do século XX, pioneiro da pintura gestual no nosso país, escultor e ceramista. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e em 1947 iniciou a sua carreira como pintor. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e realizou a sua primeira exposição individual, no início dos anos 50. Posteriormente expôs em variados espaços, tais como as Galerias Pórtico e Galeria Diário de Notícias em Lisboa; Galeria Gees van der Geer na Holanda; Galeria do Ayuntamiento de Córdoba, Espanha; Real Senado, Macau e Hong-Kong. Além da prática artística desempenhou outras funções criativas, tendo sido director plástico em diversas obras de teatro levadas à cena no Teatro Experimental de Cascais e do Porto, foi director gráfico da Revista de Artes e Letras "Catavento" e ilustrou os livros "Instinto Supremo" de Ferreira de Castro e "As Alegres noites de um Boticário" de Miguel Barbosa. Expôs em variados espaços, tais como as Galerias Pórtico e Galeria Diário de Notícias em Lisboa, Galeria Gees van der Geer na Holanda, Galeria do Ayuntamiento de Córdoba em Espanha, Real Senado em Macau e Hong-Kong e encontra-se representado em diversas colecções nacionais e estrangeiras, nomeadamente no Palácio de Justiça de Lisboa, no Centro de Arte Moderna na Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu Nacional de Arte Moderna, no Museu Nacional de Arte Contemporânea e na Câmara Municipal da Amadora. ver menos