
CINEMA BATALHA, 1947
Praça da Batalha 60, 4000-100 Porto
Frescos do Cinema Batalha, edifício da autoria do arquitecto Artur Andrade, após vários estudos alguns no depósito do Atelier-Museu Júlio Pomar). A temática da obra acaba por se fixar nos bailes das festas de São João, típicos dos bairros populares do Porto. Os frescos são executados em 1947 e destruídos em 1948.
PAINEL CERÂMICO DO BOTEQUIM DO LAGO, 1950
Campo Grande 294, 1700-097 Lisboa Lisbon
Painel cerâmico de uma das paredes interiores do Botequim do Lago (actual Casa do Lago), integrado no arranjo da zona verde do Campo Grande (actual Jardim Mário Soares), em Lisboa, da autoria do arquiteto Keil do Amaral. O painel, executado na fábrica Cerâmica Bombarralense Limitada, no Bombarral, foi a primeira experiência de Júlio Pomar com azulejos. O desenho é inspirado na vegetação do jardim que o rodeia, bem como nos animais que o habitam, nomeadamente pavões, andorinhas e borboletas.
ALTOS-RELEVOS E ESCULTURAS NA FACHADA PRINCIPAL DO ANTIGO MERCADO DA PONTINHA, década 1950
Rua Infante Dom Henrique 53, 1675-122 Lisboa Lisbon
Altos-relevos e esculturas em cimento patinado, cerâmica e alumínio batido para a fachada principal do Mercado da Pontinha, da autoria dos arquitectos Victor Palla e Bento d'Almeida. Actualmente, a obra encontra-se muito alterada, tendo o alto-relevo sido deslocado da fachada do mercado e integrado num pedestal autónomo do edifício, numa Homenagem às Vendedoras do Antigo Mercado da Pontinha, promovida em 2003 pela Junta de Freguesia.
PAINEL DE AZULEJOS (fragmento), c. 1958
Av. Infante Santo, Lisboa
Se passar pela Avenida Infante Santo, repare neste painel de azulejos. Trata-se uma obra de 1958 assinada por Júlio Pomar e Alice Jorge, uma composição em tons suaves que junta figuras típicas da Lisboa dessa época.
AZULEJOS NA ESTAÇÃO DE METRO DO ALTO DOS MOINHOS, 1989
Rua João de Freitas Branco, Estação de Metro
Partindo da ideia de homenagear quarto nomes das letras portuguesas, Camões, Bocage, Pessoa, Almada e, tendo presente que nos espaços públicos surgem de forma natural e espontânea graffitis, Júlio Pomar resolveu antecipar-se às mãos anónimas, colocando ai graffitis da sua própria autoria. Diz João Castel-Branco Pereira: “Pomar dá corpo a um Camões guerreiro e galante, memorista de uma história pátria poeticamente ficcionada, em duelos medievais, exotismos do Oriente e amores fogosos em ilhas míticas. Um outro modo de ser português é o que o artista regista em Bocage, irreverente e sarcástico narrador de histórias burlescas, que contudo não deixa transparecer uma consciência tenebrística da vida. Do século XX, representam-se duas figuras emblemáticas da nossa contemporaneidade: Fernando Pessoa e Almada Negreiros. O primeiro, personagem do drama moderno da impossibilidade do indivíduo ser um só, desmultiplicando-se em diferentes heterónimos, sentados em simultâneo à mesma mesa do café urbano. O segundo, cosmopolita, fazendo explodir a sua integridade na diversidade dos talentos, Arlequim dos seus desenhos, elegante citadino, apaixonado do ver, observador sempre atento”.
RETRATO DE CHAMPALIMAUD, FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD, 2016
Centro Fundação Champalimaud, Avenida de Brasília, 1400-038 Lisboa Lisbon
O retrato de António Champylimaud está inscrito nas colunas de betão que se
encontram no exterior da fundação.
PAINEL CERÂMICO PARTICIPAÇÃO — ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA, 2017
Avenida de Roma 14P - 2.9, 1000-265 Lisboa
Painel cerâmico Participação, executado pela Raton Cerâmicas, na Assembleia Municipal de Lisboa. Projecto intitulado »Carta de Lisboa» idealizado pela Galeria Raton, que desafiou um conjunto de onze artistas (Andreas Stäcklein, Eduardo Batarda, Graça Morais, Irene Burg; Jorge Martins, Lourdes Castro, Manuel Vieira, Maria Beatriz, Pedro Proença e Sofia Areal) a ilustrar palavras que definem a cidade. Júlio Pomar representa a palavra Parricipaão, primeira palavra a aparecer no mural. O projecto É parte integrante do Fórum da Cidadania.