É amante da fotografia e está interessado em colecionar?
Com uma história rica e relativamente recente de ultrapassar os limites da arte, a fotografia persiste como uma excitante fronteira para experimentação e expressão. Sendo uma forma de arte tão diversa quanto difundida, graças à sua acessibilidade e à variedade de ferramentas e técnicas disponíveis, neste formato artístico está repleta de seguidores empolgados. Quer começar a colecionar fotografia? Continue a ler para aprender a mágica por trás deste meio muitas vezes mistificado.
Como foi inventada a fotografia?
Os inícios da fotografia advém da “câmara escura”, uma caixa (ou sala inteira) com um pequeno orifício que permitia que os raios de luz projectarem uma imagem de cabeça para baixo do lado de fora na parede oposta. Embora este fenómeno fosse usado desde os tempos antigos, só em 1826, é que o inventor francês Joseph Nicéphore Niépce conseguiu produzir a primeira fotografia permanente conhecida. Em 1839, o parceiro de Niépce, Louis Daguerre, revelou um processo mais rápido, o qual produzia uma imagem nítida e única em cobre revestido de prata, conhecido por daguerreótipo. Já nessa altura em Inglaterra, William Henry Fox Talbot desenvolveu o processo de calótipo baseado em papel, que produzia negativos de fotos que podiam ser usados para imprimir várias cópias de uma imagem. Em 1888, George Eastman lançou a primeira câmara portátil de filme em rolo, a Kodak, colocando o poder de capturar uma imagem nas mãos do público em geral. O que se seguiu foi um boom tecnológico e artístico.
A viragem para o século XX: A fotografia é arte?
No início do século XX, artistas como Alfred Stieglitz e Henri Cartier-Bresson começaram produzir imagens esteticamente conscientes, de forma a elevar a fotografia. No entanto, durante esta altura de dificuldades económicas, algumas das fotografias mais célebres não foram criadas sob o pretexto de fotografia de arte, mas de documentação. Por exemplo, Dorothea Lange e Walker Evans trabalharam com o governo dos Estados Unidos para documentar os americanos afetados pela Grande Depressão, capturando imagens em movimento que ainda ressoam com o público hoje. A fronteira entre as belas artes e a fotografia vernacular (o uso da fotografia em ambientes científicos, publicitários, pessoais e políticos) torna o meio um instigante para conversas sobre o que a arte pode ser.
Quais são as técnicas e os termos utilizados na fotografia?
— Analógico é um termo abrangente para filme, em oposição à fotografia digital, que permite que infinitas fotos sejam tiradas e facilmente editadas.
— Fotos em preto e branco podem ser produzidas com filme ou técnicas digitais para um estilo atemporal.
— A impressão de prata em gelatina envolve o uso de papel fibroso revestido com haletos de prata suspensos em gelatina, um processo comum para fotografia em filme preto e branco no século XX.
— C-Type, ou impressões cromogênicas, são feitas de papel fotográfico exposto a negativos coloridos.
— As fotos de cianotipia usam produtos químicos que criam imagens do Azul da Prússia quando expostas à luz.
— A dupla exposição refere-se à sobreposição de múltiplas exposições para criar imagens em camadas.
A fotografia convida os artistas a envolverem-se criticamente com o meio, em grande parte devido à sua suposta capacidade de capturar a realidade objetiva. Artistas conceituais como Jeff Wall usam a fotografia para questionar a própria noção de uma imagem verdadeira, criando montagens de fotos elaboradamente encenadas e altamente editadas que os espectadores consideram como reais.
Também envolvidos com questões de preconceito e objetividade, muitos fotógrafos famosos como Nan Goldin e Carrie Mae Weems usam o meio para explorar a identidade e comunidades sub-representadas por meio de retratos e trabalhos figurativos. Além da figura humana, os fotógrafos também exploram a natureza e a paisagem. Exemplo disso, é o fotógrafo português Pedro Narra que tem percorrido o mundo captando fotografias da vida natural. Da Nova Zelândia ao Ruanda, da Austrália à Guiné-Bissau, o artista português mostra a beleza dos animais que habitam nestes territórios de forma única. O seu percurso começou com os golfinhos do Sado e mais recentemente realizou no mesmo local, a coleção Selvagens sobre as plantas envolvidas nos passeios e entre as pedras. Numa entrevista Pedro Narra referiu sobre esta coleção: “Dei-lhes o destaque, a beleza, que achei que lhes devia dar.” Os seus trabalhos tem obtido diversos prémios como os desenvolvidos na ilha de Poilão, no arquipélago dos Bijagós, que conseguiram o terceiro prémio na categoria SOS Espécies Ameaçadas - Fotorreportagem na 5.ª edição do concurso Nature Images Awards 2015 - uma série de fotografias sobre o trabalho de conservação das tartarugas-verdes naquele arquipélago da Guiné-Bissau.
Todas as informações que precisa para colecionar fotografia
Na P55.ART aconselhamos sempre os nossos clientes a comprar o que amam. Dado o impacto imediato da fotografia, apaixonar-se por uma fotografia é fácil – procure os assuntos, lugares e ideias pelos quais é apaixonado, e com certeza encontrará fotos que o vão encantar. A fotografia é um ótimo meio de entrada para a coleção de arte. Como muitas vezes são produzidas em edições, as fotografias podem ser adquiridas a preços acessíveis. Além disso, o seu processo de produção oferece flexibilidade em termos de tamanho, escala e materiais nas quais são impressos.
Existem algumas considerações práticas e termos a serem conhecidos para que você possa comprar o formato que funciona para você:
Papel : Uma opção clássica, as impressões em papel podem ser emolduradas.
— As impressões em papel podem ser impressas numa variedade de acabamentos, incluindo fosco, brilhante ou lustroso.
— Giclée é um termo frequentemente usado para descrever a impressão baseada em pigmentos a jato de tinta em papel de arquivo.
— Impressão sem margem são impressas sem margem e podem ser montadas na borda de uma moldura para um impacto elegante e dramático.
— O papel deve ser emoldurado por trás de vidro à prova de UV e exibido em áreas de baixa humidade, longe da luz solar direta.
Metal: As fotos impressas diretamente em metal produzem displays modernos e duráveis que podem variar de acabamento fosco a brilhante.
Plexi-Mount: Impressões montadas atrás de acrílico acrílico também produzem displays elegantes e duráveis.
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